Charles de Foucauld e o paradoxo

Só vejo um único bem em mim: é a vontade constante de fazer o que mais agrada ao bom Deus, sempre e em tudo […]. Mas, na prática, quantos fracassos! (Carta ao Padre Huvelin, 17/09/1907).

Com pouco mais de 30 anos foi arrebatado pela fé cristã e ingressou como noviço no mosteiro trapista de Nossa Senhora das Neves. Mas no anseio de uma vida ainda mais radical, largou tudo e foi para a Terra Santa.

Depois de algumas idas e vindas entre a França e a Terra Santa, Charles de Foucauld completou os estudos, recebeu a ordenação sacerdotal e voltou à África. Em Argel, viveu bem próximo aos muçulmanos e nesse período, os escritos de Foucauld revelam um entusiasta do diálogo. Continue Reading →